Nota 7
Derivado de uma novela dos anos 70, “O Bem Amado” até que diverte o telespectador, mas não consegue fugir do estereótipo das novelas, parecendo apenas uma novela transposta para o cinema.
Marco Nanini até que consegue fugir do personagem Lineu de “A Grande Família”, mas o seu personagem Odorico Paraguaçu, parece extremamente forçado, falando sem parar durante todo o filme, durante certos momentos até ficamos aflitos por o personagem não parar de falar os seus advérbios inventados.
Apesar de o filme ser fraco e sem pretensão nenhuma, vale a pena dar uma olhada, pra quem quiser se lembrar de Odorico Paraguaçu na novela dos anos 70 ou apenas conhecê-lo.
Baseado na obra de Dias Gomes, “O Bem Amado” conta a história do prefeito Odorico Paraguaçu, que tem como meta prioritária em sua administração na cidade de Sucupira a inauguração de um cemitério. É apoiado pelas irmãs Cajazeiras - com as quais o político viúvo mantém relações muito próximas. E tem em Vladimir (Tonico Pereira), dono do único jornal da cidade, seu principal opositor. A história passada no início dos anos 60 é narrada por Neco Pedreira (Caio Blat), um jovem que se apaixona por Violeta (Maria Flor), a filha do prefeito, moça moderna que estuda na capital. Os dois vivem um romance proibido enquanto Odorico sonha em abrir o cemitério municipal. Por falta de defunto, o prefeito nunca consegue realizar sua meta. Odorico arma situações para que alguém morra - inclusive importando um moribundo (Ernesto) que não morre e contratando Zeca Diabo, o matador responsável pela morte de seu antecessor.
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